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A Influência da Geração Z no Ambiente Corporativo



A Geração Z emergiu como uma força transformadora no cenário corporativo, introduzindo novas ideias, propostas e uma perspectiva renovada sobre o mundo do trabalho. Contudo, surge a indagação: as empresas e os departamentos de Recursos Humanos realmente compreendem as metas desses jovens profissionais? Essa dúvida surge a partir das preocupações manifestadas por recrutadores, que notaram a presença dos pais em entrevistas e a falta de contato visual por parte dos candidatos.


Recentemente, um estudo conduzido pela Intelligent, uma revista online voltada para universitários, revelou padrões de comportamento de jovens durante processos seletivos nos EUA. A presença dos pais em entrevistas, adotada por 20% dos recém-formados, gerou controvérsias. A reação inicial, muitas vezes baseada em estereótipos, rotula o candidato, associando o jovem à imagem de 'fraco' ou 'despreparado para a realidade do mercado'. Para evitar preconceitos, é essencial compreender os diferentes contextos envolvidos ao avaliar as ações desses jovens.





Em um momento em que a saúde mental é amplamente discutida, persistem tabus sobre o apoio emocional. Se o suporte de uma pessoa externa contribui positivamente para o desempenho do candidato, por que criar obstáculos? Questionar as primeiras impressões é crucial para não basear a experiência do candidato em preconceitos ou na experiência pessoal do recrutador.


Limites no Envolvimento:


Embora não haja problema em levar um acompanhante para a entrevista, é necessário estabelecer limites. A participação do acompanhante durante a entrevista, como alguns pais insistem em fazer, extrapola esses limites.


Os pais dessa nova geração precisam estar cientes da importância de desenvolver a autonomia de seus filhos, para que estes enfrentem os desafios do mundo do trabalho por conta própria. Embora compreensível sua preocupação, é fundamental que os pais entendam até que ponto seu envolvimento é saudável durante o processo seletivo.





Preocupações dos Recrutadores:


A pesquisa da revista Intelligent revelou que quase 50% dos jovens entrevistados enfrentam dificuldades ao estabelecer contato visual com recrutadores. Uma proporção semelhante não segue os padrões de vestimenta esperados em processos seletivos. Profissionais mais experientes, como os recrutadores, muitas vezes desfrutam de uma vantagem em termos de ambientalização corporativa. No entanto, é crucial reconhecer o impacto da pandemia, que pode ter limitado a vivência corporativa dos jovens em ambientes físicos.


Um recrutador de destaque desempenha não apenas o papel de avaliador, mas também de educador, especialmente ao lidar com candidatos sem experiência corporativa. Para garantir processos inclusivos e experiências positivas, os recrutadores devem esforçar-se para compreender a realidade de cada candidato e orientá-los de acordo. Nesses casos, é imperativo que o recrutador adapte suas abordagens, providencie os materiais necessários, informações relevantes e entregue ao candidato, para que esse tenha conhecimento sobre as expectativas do recrutador sobre seu serviço, e assim, avalie se a vaga faz sentido para ele também. Evitando desistências em etapas finais de processo, e assegurando de que a contratação será mais assertiva.


A constante chegada de inovações é inevitável e benéfica. À medida que cada nova geração ingressa no mercado de trabalho, é necessário realizar adaptações.





O papel do candidato:


Contudo, a responsabilidade não recai exclusivamente sobre os recrutadores. Os candidatos também desempenham um papel crucial na construção de uma relação empática durante o processo seletivo. É imperativo que se mantenham ativos e engajados, demonstrando curiosidade, disposição para aprender e um esforço contínuo no desenvolvimento de suas habilidades e competências.


Os candidatos não devem adotar uma postura passiva, mas sim mostrar-se receptivos ao feedback dos recrutadores. A abertura para receber críticas construtivas é fundamental, pois contribui para o desenvolvimento do candidato e evita a perpetuação de erros. Compreender que os recrutadores também são indivíduos com suas próprias inseguranças e preocupações em relação ao processo seletivo promove uma interação mais colaborativa.


A construção de uma relação empática entre candidatos e recrutadores é um esforço conjunto. Essa postura proativa dos candidatos não apenas favorece seu desempenho durante a entrevista, mas também sinaliza um comprometimento valioso para o ambiente de trabalho futuro.





Futuro Promissor:


A interação entre essas gerações representa uma notável oportunidade para edificar ambientes de trabalho mais saudáveis e inclusivos. Profissionais mais experientes, por vezes, limitam seu potencial de crescimento ao apegar-se a estereótipos sobre "como as coisas deveriam ser". Enquanto isso, profissionais mais jovens, em algumas situações, podem carecer da resiliência e disciplina necessária para enfrentar os desafios do mundo corporativo.


No entanto, se houver uma colaboração efetiva entre esses dois grupos, há a possibilidade de moldar um ambiente mais equilibrado, harmonizando inovação e disciplina. A promoção de uma mentalidade colaborativa entre profissionais de diferentes gerações não apenas impulsiona o desenvolvimento individual, mas também contribui significativamente para a construção de organizações mais resilientes e adaptáveis às dinâmicas do mundo empresarial contemporâneo.


Para mais insights sobre a dinâmica entre a Geração Z e os Recrutadores, e para explorar outros temas relevantes, confira outros artigos em nosso blog. Conecte-se com as tendências do mundo corporativo e aprimore suas práticas de recrutamento!


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