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O futuro está próximo - Capital humano será melhor empregado

A evolução tecnológica envolve, cada vez mais, a substituição da mão de obra por máquinas. Nesse contexto, muitos se perguntam quais serão as habilidades e competências necessárias para atuar nesse novo mundo.

Tudo indica que será aberta grande oportunidade para quem fizer um correto mapeamento das habilidades que serão exigidas pelo mercado. Um estudo divulgado no Fórum Econômico de Davos e publicado em 2016 demanda reflexão profunda. “Se pensarmos no desenvolvimento de competências, por exemplo, o estudo mostra que mais de 1/3 do conjunto de competências que serão essenciais em 2020, não existem hoje.”

Outro ponto fundamental decorrente da rápida evolução do mundo é a depreciação do conhecimento. O mesmo estudo aponta que 50% dos conhecimentos adquiridos no primeiro ano da faculdade se tornam obsoletos quando o estudante chega ao quarto ano da graduação. Tudo isso nos traz indagações sobre quais são as novas perspectivas para o emprego.

Além de pensar sobre a visão prática referente à substituição da mão de obra, é fundamental refletir sobre o ponto de vista estratégico. Fora a questão da educação obsoleta, existe a polarização de companhias que estão ocupando mais espaço no mundo, elas evoluem tecnicamente de forma muito mais agressiva que as locais. O Brasil está na ‘franja’ da evolução tecnológica, e o que estamos fazendo para preparar a sociedade para esse futuro? Esse tema deveria estar na pauta de discussão do governo e dos candidatos à presidência da república.

É necessário entender melhor qual é a vantagem comparativa do ser humano em relação aos robôs. Os robôs pensam mais rápido e tomam decisões, inclusive, sem a ajuda do ser humano. Os indícios apontam para a menor necessidade dos homens, principalmente em carreiras que exigem mais raciocínio e realização de contas para a tomada de decisões.

É evidente que as instituições deveriam se mexer. As faculdades devem enfatizar habilidades sócio emocionais como empatia e ensino de programação. Quem souber programar máquinas terá vantagem no mercado. Os robôs não vão lidar bem com os humanos, porque temos muitas idiossincrasias e emoções. As máquinas farão contas, mas a sociedade vai precisar dos seres humanos para tomar decisões e lidar com as emoções. Atualmente fica evidente que as escolas construtivistas é que estavam certas, pois partem da premissa de que a aprendizagem e desenvolvimento são produtos da interação social.

O tema sempre gerou polêmica por essas últimas não terem foco no vestibular. Agora, sabemos que no futuro será mais importante ter habilidade sócio emocional que ser o melhor matemático da turma, porque nunca será possível ser melhor em cálculo que um robô.

A realidade é que faltam profissionais e sobra tecnologia. Ela é onisciente, como uma divindade, praticamente onipotente. Sem ela, não há atividade econômica. Sem tecnologia, não há negócio. Este é um fato indiscutível.

O avanço da tecnologia requer profissionais mais preparados, certificados em novas ciências que agilizam processos, automatizam tarefas, aumentam a produtividade e, consequentemente, melhoram a eficiência do país. Para isso, é imprescindível que as universidades preparem os futuros profissionais para interagir e implementar tecnologias.

Estes pontos são chave: De um lado as instituições devem preservar o ensino de profissionais capacitados a desenvolver novas tecnologias. De outro, devem ter a capacidade de criar novos currículos de ensino, voltados à formar profissionais com menor capacidade operacional e maior capacidade de gestão em diferentes áreas.

FONTE: Adaptação de artigo retirado do portal economia.estadao.com.br

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