Iniciativa privada é fundamental para a governabilidade
O presidente Michel Temer defendeu, neste sábado (7), que a iniciativa privada é fundamental para garantir a governabilidade. O emedebista participou de um painel do III Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, em Foz do Iguaçu (PR), e procurou sinalizar proximidade com varejistas e comerciantes.
“Iniciativa privada é fundamental para a governabilidade. No nosso governo criamos um organismo especial para cuidar das privatizações. Um governo tem sucesso quando traz a iniciativa privada para o seu interior. Os grandes produtores têm pouco contato com o povo, mas os que trabalham no varejo tem contato permanente”, afirmou. “Quando trazemos a iniciativa privada para o governo temos tido um sucesso extraordinário”.
Diante de uma plateia formada por representantes do setor, Temer também procurou destacar medidas de sua gestão que teriam beneficiado o comércio varejista e, consequentemente, o mercado interno. Ele citou a liberação do Fundo de Garantia e a aprovação da reforma trabalhista como exemplos.
“Liberamos o Fundo de Garantia por tempo de serviço, as chamadas contas inativas. Foi exatamente quando o índice do varejo cresceu, foi uma política de governo. Digo sempre que não basta o diálogo com o Congresso. O ponto central do nosso governo está na palavra diálogo. E quando falo do diálogo com a sociedade falo da reforma trabalhista. Diálogo com a sociedade sobre a reforma trabalhista não foi feito de cima para baixo. Nós tiramos a legislação trabalhista de 1943 e trouxemos para o século 21. trazendo para o século 21, verificamos o que está acontecendo nos últimos quatro meses”, disse ao citar os índices que registram melhora na economia.
O presidente aproveitou para defender a necessidade de se “cumprir a ordem jurídica” sem relacionar isso de maneira mais clara com fatos específicos do noticiário. “Sempre me apego à Constituição porque única maneira de dar estabilidade ao País é o cumprimento dos atos normativos. Cumprir a normatividade jurídica é fundamental. Nós temos senso e consciência da importância de cumprir a ordem jurídica. Não se pode a todo momento alterar a ordem jurídica. Todos aqueles que se sentem prejudicados vão ao Judiciário e naturalmente entopem o Judiciário”.
FONTE: istoe.com.br
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