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A questão da meritocracia

Um profissional não é bom porque é mais velho, ou porque tem mais tempo de casa e sim pelas suas competências conseguidas e desenvolvidas ao longo do tempo.

Independentemente da questão relacionada às políticas econômicas, temos um problema da maior seriedade, que é o comportamental.

Esse faz com que as pessoas de mais idade sintam que devam ser privilegiados pela idade, ou pelo tempo de casa. Isso, junto com as políticas equivocadas de “inclusão”, faz com que tenhamos o “ageísmo” ao contrário, levando o preconceito contra o jovem nos espaços de trabalho.

Meritocracia passou a ser vista por uma parcela de teóricos brasileiros como alguma coisa que pode não ser muito boa, sendo que muitos dizem que esta é não inclusiva. E, por que isso? Basicamente, porque nossa cultura é patrimonialista, e o patrimonialismo cultua os privilégios, sejam por idade, sejam por senioridade e outros piores como status social, econômico, racial, étnico, vínculos familiares, etc.

Machado de Assis tratou muito bem desses temas em vários contos, e isso ocorreu no final do século 19...parece que não aprendemos nada em mais de um século!

Nada contra a senioridade, mas tudo contra a forma que sua defesa tomou. Um profissional não é bom porque é mais velho, ou porque tem mais tempo de casa e sim pelas suas competências conseguidas e desenvolvidas ao longo do tempo. E, principalmente, pelas suas experiências e realizações.

Os últimos enaltecimentos que temos visto sobre a contratação de “talentos grisalhos”, neste mundo do desemprego, mostram que eles são especialistas no que fazem, falam diversas línguas e têm um currículo cheio de “entregas”.

Não exaltam sua idade, mas sua experiência.

FONTE: economia.estadao.com.br

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