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Varejo já esta planejando as contratações de final de ano

A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) prevê uma expansão de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

No contrato temporário, geralmente por dois ou três meses (e no máximo 9 meses), o trabalhador tem os mesmos direitos de um empregado fixo, só que por tempo determinado. Na modalidade de trabalho intermitente (recentemente aprovada pela reforma trabalhista), o funcionário pode ser contratado por dia, e até por hora, dependendo da necessidade da loja.

No primeiro semestre deste ano, segundo o gestor de uma grande rede de lojas de nível nacional, as vendas aumentaram 6% em relação a igual período do ano passado. E o lucro líquido, no mesmo período, apresentou expansão de 307,5%.

Com as recentes atualizações na legislação, o setor de varejo está ainda mais seguro juridicamente para contratar temporários para seus eventos sazonais. Mais do que isso, empresas e setores que até então não costumavam contratar esse tipo de mão de obra, começam agora a experimentar novas soluções.

O movimento de retomada de clientes antigos somado às demandas de empresas de primeira viagem na contratação de temporários ou terceirizados, já produziu efeitos positivos na economia, de maneira geral. É uma expansão surpreendente para o momento econômico do país, que apesar da pequena recuperação, ainda está em crise.

A ampliação do prazo dos contratos temporários (que passou de 6 para 9 meses) é uma das mudanças mais benéficas para o varejo, principalmente, que convive com movimentos de picos nas vendas. Com essa flexibilização, as empresas poderão reduzir ou aumentar o quadro de funcionários de acordo com a demanda do negócio, oportunizando uma atividade para as pessoas que estão desempregas. FONTE: Portal Legisweb

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