Empresas poderão pagar aprendiz para outras instituições
A Lei do Aprendiz foi alterada para que empresas que não contratam aprendizes cumpram a cota de 5% mediante pagamento a jovens para exercer funções em ONGs ou órgãos governamentais.
A medida atinge 12 segmentos de uso intenso de trabalhadores que enfrentam dificuldade com a lei. O de construção civil, por exemplo, envolve insalubridade.
No de viações, onde o grosso da mão de obra é de motoristas, a aplicação da cota, segundo Marcos Bicalho, diretor institucional da NTU (associação do setor), é inviável.
O objetivo da lei é inserir os jovens no mercado de trabalho, segundo Valesca Monte, do MPT.
"Empresas têm obrigação de cumprir a cota. O propósito é permitir aos jovens os benefícios da inserção."
Fonte: Folha de São Paulo